03 março 2010

Sexta-feira às 7 e meia há Dispesões Coloidais

Não percam o Dispersões de Inverno. Sexta-feira às 19.00 h na Calçada do Lavra.


Honesto e Gaiteiro.

02 novembro 2009

o que há para dizer

sejam três dias ou três meses
nunca deixará de ser um grito de voz no peito
um carro a passar à noite,
uma música no rádio.

a vida (não são as horas que passamos aqui,
mas os candeeiros que vemos à noite,
na nossa cidade. e o
castelo)

os olhos beijam o mundo
a razão abraça-o:

não mais nada que o amor

uma árvore, um baloiço
uma canção ou um poema
enchem como um balão
o coração

a cruz e o hospital
não furam, mas enchem
o fim não fura mas enche.

Dúvidas? basta dar
as mãos
e não esquecer
que as lágrimas são água

sobe,balão.

26 outubro 2009

olá bon iver

22 outubro 2009

Também não se perde nada...

Arrisco a minha credibilidade por isto: gosto mais do Inverno do que do Verão.

19 outubro 2009

é já na sexta, é já na sexta






Apareçam com os vossos amigos pelas 19 e 30 do dia 23 na Calçada do Lavra que não se vão arrepender... Uma noite de música com:

Super-Ovos Podres, Sultões do Swing, Lobos Maus, Os Asterisco Cardinal Bomba Caveira e Os Capitães da Areia.
Além disso há bifanas e imperial.
Vai ser o melhor festival deste ano, o melhor.

08 outubro 2009





07 outubro 2009

Bolas (para não dizer que merda)

Quantas vezes é que se tem de fazer a mesma porcaria para aprender?

Viva a nova música dos Vampire Weekend. Viva!

sobre a morte






sou forçado hoje a pensar na morte. não me deixam hipóteses. não há grandes coisas a dizer. a morte é o fim de uma coisa que brilha. de uma vida de pessoas, bicletas, rios, mares, montes, flores, livros, discos, dias, meses. ninguém nega que é o fim de uma coisa imperfeita, mas que bela coisa imperfeita! que vontade louca de aqui ficar para sempre.

aqueles que não choram com a morte ou são infelizes ou não sabem o que fazem! caramba, por muito que haja o que houver depois, mesmo que a esperança e a fé encham o coração, nunca vai deixar de ser uma despedida, como num cais.

hoje, digo, então, adeus aos que foram embora, a todos. imagino as saudades que têm de uma boa corrida cheia de vento na cara ou de pegar uma criança ao colo. que o abanar do meu lenço sirva para continuar o que tantos deixaram por fazer. e que eu saiba ir no meu barco quando for a altura, porque navegar é preciso, viver não é preciso.

28 setembro 2009

regresso a casa


já passaram umas semanas, mas só hoje posso dizer que regressei a casa.
gosto deste dia em que se entra, depois das férias, na casa verdadeira. gosto do cheiro e da luz, de olhar para o quarto, para tudo arrumado, pronto a começar.
este ano depois de chegar a casa, à casa verdadeira, à casa do meu quarto, fui chegar a lisboa, depois de umas férias de sagres a monção. gostei do cheiro e da luz, e não foi surpresa nenhuma.
hoje volto com estórias para contar sobre bicicletas, comboios, fogo-de-artíficio, praia, árvores, emigrantes e tantas outras coisas, mas não sei se as guardo para os meus netos.
continua na garganta qualquer coisa a querer sair. continua nas mãos, continua nos ouvidos onde quer que seja.
só sei que vai ser tão difícil dizer, como o Julian, i love you more than be seventeen.

30 agosto 2009

que boas férias


o mar frio das ondas
tem na cara o céu
até as aves se enganam

26 junho 2009



morreu o dançarino.
informações

24 junho 2009

Não tenho escrito nada aqui nos últimos tempos não por falta de tempo (esse que, acabados os exames já lá vai uma semana, vai sobrando) e muito menos por falta de assunto. Aliás, foi precisamente pelo contrário, por excesso de assuntos, que me calei. Ainda por cima, todos estes assuntos, ou muitos deles, aqueles que me vêem fazendo mais confusão, são políticos (não gosto desta palavra, mas não arranjo melhor). E quanto à política e etc, quero manter a minha posição de puto, que gosta de ouvir, que vai tentando dizer qualquer coisa, mas que é um puto que anda de metro e ouve música. Mas, vou arriscar.
O que queria dizer é que tenho medo, medo comó caraças. tenho medo daquele senhor da Coreia de óculos escuros que recebeu o poder do pai que está morto e que está vivo ao mesmo tempo e que tarda nada manda uma bomba nuclear à tromba de alguém, tenho medo do que acontece no Irão, tenho medo da América, tenho medo de Israel e da Palestina, tenho medo dos discursos, tenho medo, muito medo.
Tenho medo, porque como sou puto, achava que estes senhores (os políticos), estas doutrinas (políticas) e tudo o resto, serviam para o bem das pessoas. E apesar de tudo de bom que vai acontecendo, e das melhorias que vai havendo, irrita-me que nas minhas viagens de metro, ou nas canções nos meus ouvidos, tenha de pensar que isto tudo não está a resultar.

12 junho 2009

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