Queixas-te de estares fechada
num quarto repleto de nada,
num quarto que não te mostra o real,
num quarto que não te mostra o real,
mas apenas aquilo que querem que vejas.
Queixas-te de estares de quarentena desde que és,
de não conheceres nada nem ninguém,
nem mesmo o quarto.
Queixas-te de só veres sombras.
Sombras estranhas.
Sombras manipuladas.
Queixas-te,
mas quando abriste a janela,
e respiraste o ar verdadeiro,
o único que te encheu os pulmões,
tiveste medo
e voltaste a fechar aquela que era a tua entrada para o mundo.
01/04/08
1 comentário:
E depois dizes que não!
Enviar um comentário