24 setembro 2008

é o normal:

chegar do verão e contá-lo, seja a quem for. o verão tem isso, é como uma estória. as coisas acontecem connosco sem que os outros as saibam. é como as ideias que fazem as estórias. ninguém as vê connosco e elas querem correr para fora de nós, não por serem boas ou más, mas por serem ideias e, talvez, gostarem de correr. o verão, bom ou mau, também salta sempre da nossa boca para os olhos dos que o ouvem.
o verão deste ano não foge às regras. foi como a estória de uma criança. começou numa fugida nos caminhos de ferro. construímos uma rede férrea de lego cá em casa e fomos descobrir, a casa. não desarrumámos nada, ficou tudo no seu sítio, vimos a casa e voltámos para os quartos. depois chegou a hora de sair, para o sol ou assim. foi o fim da aparição que já vinha desde há muito tempo, deu também para o abre para cá e azul-turqueza e para o princípio das hisórias do padre castanho. depois ora em casa, ora jardim infantil. mas ainda ouve tempo para os pais ligarem a aparelhagem lá do quarto com os três dias do Alive e ainda o último do Sudoeste, mais ainda umas novas músicas vindas dos alentejos. depois de tudo isto, deste dia sem sesta, veio o sono, a vontade de dormir com campainhas e um terraço vazio. as pardes cinzentas, o quadro grande preto-verde - oh não, sempre o mesmo sonho que está para durar até meados de junho, mês em que espero ouvir mais um era uma vez..

17 setembro 2008

as cenas que nós fizémos:

um concerto em grande





, um intra-rail







, umas gravações de banda

www.myspace.com/osasteriscocardinalbombacaveira

voltei mas não é de vez. hei de tornar a voltar.

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