16 junho 2008
agora, (ao Variações)
tudo vai caíndo rápido, correndo na pressa de não sair do lugar. tudo corre, salta, corre e gira em busca do tédio da manutenção do estado das coisas. em mim. as cidades e os países vão caíndo com as mulheres e os homens e as crianças e com eles as oportunidades de eu amar. tudo se vai com a rajada gelada da não-mudança. a mudança precisa de tempo, o tédio come o tempo, devagar. e é isso que vai acontecendo aos meus ventos de mudança, vão sendo fechados num frasco, tapados pela força de não fazer nada. tudo, não só à minha volta mas também nas minhas entranhas mais sujas, luta incessantemente para que eu seja quem sou e não quem quero ser. "a culpa é da vontade", que nestes tempos vai passando por mentirosa.
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1 comentário:
«O pior (…) é ter tido a infelicidade de ter atravessado a vida sem naufrágios, é ter ficado à superfície das coisas (...).
Na nossa sociedade, toda a ambição, toda a concentração está em desviar a nossa atenção de tudo aquilo que é importante, criando-se um sistema de arame farpado, de proibições para não podermos ter acesso à nossa profundidade.»
Ver texto de Christiane Singer.
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