08 outubro 2008

queria ser um menino perdido

nunca me soube tão bem ter dezasseis anos, e com isto não quero dizer nem que noticiários e jornais são coisas só de adulto nem que não me interesso pelo que corre à minha volta, mas sim dizer que ver as coisas cá de baixo é bem bom.
toda esta confusão rodando assim sem centro cá por cima ( a crise dos EUA misturada com a crise que já havia em Portugal, mais o Sporting e o Benfica, mais uns bancos que decidiram falir, mais o Obama e o McCain, mais o Putine a publicitar a prática de Judo, mais um debate quinzenal onde vejo um senhor de barbas dos verdes a perguntar para quando o aumento dos salários, mais alguma coisa e mais outra.) , e eu vou vendo, vou ouvindo, aprendendo, mas tenho sempre a hipótese de desligar e fechar os olhos a ouvir a Feist ou a Catpower, oduelo feminino deste meu outono que chega. posso acordar e correr para a escola, de livros às costas, desta feita aí com uns National, ou então com uma rápida olhadela pelo livro de matemática para ver se me safo na ficha.
o bom é que tudo o que se passa por aí não me chama. o bom é que os meus dias ainda são feitos a cantar e a correr.

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